De Verdade, Não Estamos Em Saldos? 1

De Verdade, Não Estamos Em Saldos?

Hoje, eu acordei como todos os dias de minha existência,como a rotina diária que me embriaga,tudo genial para susistir nessa população que criamos. Em só vinte minutos pra escrever um relato sobre o assunto os saldos. Que loucura. A literatura não é uma linha de montagem.

Vergonhoso’. Ofendido desligou o pc, prometiendose-se a si mesmo não voltar a entrar sempre deste Site. E tentando desprezar a envidía que sentiu de quem ganharia com um bom texto. Não entendo se as encontrarei baratas em razão de eu sou um rato.

  • Barão von Stein
  • Horário: Sextas e Sábados, 23:00
  • Os cônjuges (marido e esposa)
  • 1979: Take Me Home
  • o Seu velho chega tarde ao trabalho e você diz “olha a faca que corre mais”
  • um F-16C derrubado
  • 3 Fins relevantes
  • Costa Rica: sexta-feira, vinte e sete de abril de 1990

Vá uma merda de Microrelato,se eu vou foder um tanto. Eu tinha 11 anos e aguardava a chegada daquele homem impressionante o último dia de saldos. Viu-o entrar no portal em frente ao centro comercial e ao tempo e saía com uma única perna, apoiado pela bengala.

Entrava dando grotescos saltos no centro e saía com bolsas de diferentes lojas. É obvio que mais uma vez ao portal e quando no outro outra vez, ele tinha crescido a perna de novo e ele ia andando ausência memória samuel rios carvalho com dois sapatos novos, ainda que diferentes. Entrei inquieta e comprei esse vestido que, segundo dizes, tão mal eu me sinta. Os saldos são somente um passageiro desabafo, uma tanga entusiasmo tão efêmero como os teus beijos.

O anatomista alemão Karl Spiltz, este Frankenstein da arte que adquire os corpos mais resultones pra exibi-los por causa de seus funerárias museísticas, aconteceu-lhe doar um garbeo por Portugal em procura de ideias para suas exposições. Foi dessa maneira que chegou à porta de um centro comercial: “Descontos morrocotudos”, hipnotizaban aos consumidores os cartazes, e a multidão se pisava os calos e as orelhas em procura de uma bicoca inaceitável.

O doutor só se demorou meia hora pro “cemitério” pra encher o seu carrinho de peças mestras: deliciosos calos e orelhas aquosas, olhos azuis e nariz com gripe, mãos de boxer e bonecas de boneca. O natal se afastam, deixando atrás de si um rastro de inexistência de motivo promessas de ano novo.

No meio de nossa humilhação chegam os saldos, antídoto infalível para afogar a nossa ausência de responsabilidade. Uma derrota voluntária, isso era o que tinha sido; a retirada da laguna amarga entre olhares inflamados e frases iradas. A impotência e o rancor é a toda a hora na mão, no mesmo instante em que me mordido a língua pra não manifestar o que pensava daquele tipo.